São Paulo, segunda-feira, 13 de janeiro de 1997
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'Segunda pele' ajuda no tratamento de câncer

JOÃO PAULO SOARES
DA FOLHA CAMPINAS

Placas de PVC com as mesmas características da pele humana, no que se refere à absorção de radioatividade, estão sendo usadas pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) para aumentar a eficácia no tratamento de cânceres superficiais à base de radioterapia.
Câncer superficial é aquele que atinge profundidade até 3 cm da superfície do corpo. Os mais comuns são de mama e de pele.
As placas de PVC, chamadas de "bolus vinílico", funcionam como uma segunda pele, sobreposta à original, e permitem que o pico da descarga radioativa atinja o tecido cancerígeno com precisão.
"Com o PVC servindo de anteparo, evita-se que o pico radioativo ultrapasse o ponto cancerígeno e atinja tecidos saudáveis", disse o radioterapeuta Sérgio Esteves, 32.
Segundo a engenheira de materiais Karin Dias Salman, 32, que criou e desenvolveu o produto na Unicamp, a eficiência da "pele de PVC" é de 100%.

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