São Paulo, segunda-feira, 13 de janeiro de 1997 |
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Cresce perseguição a católicos chineses, diz grupo dos EUA Partido Comunista da China quer banir grupo leal ao papa JAIME SPITZCOVSKY
A acusação foi feita pela Fundação Cardeal Kung, dos EUA, que afirma ter obtido uma cópia do plano para eliminar a atividade pró-Vaticano no distrito de Chongren, na Província de Jiangxi. Os católicos leais ao papa não contam com liberdade de religião na China. Para enfrentar a repressão, criaram a "igreja do silêncio" e praticam a religião na clandestinidade, com missas em casa e cerimônias secretas. Nos anos 50, a China criou a Associação Patriótica dos Católicos, a igreja oficial organizada para rejeitar a lealdade ao Vaticano e controlar líderes religiosos. Os católicos de Chongren devem escrever uma carta na qual neguem sua participação na "igreja do silêncio" e aceitem participar das estruturas oficiais, segundo o plano comunista. O documento diz que "os católicos clandestinos usam a religião para cometer crimes, perturbando seriamente a ordem social e afetando a estabilidade política". Segundo o documento, o crescimento da "igreja do silêncio" se deve à "infiltração de inimigos religiosos estrangeiros". O PC busca reprimir atuação de ativistas religiosos. Acha que a expansão da religiosidade enfraquecerá o controle do governo e poderá levar ao fim do comunismo. A Igreja oficial reúne cerca de 4 milhões de pessoas (0,3% da população). A "igreja do silêncio" teria até 6 milhões de seguidores. Texto Anterior: Acidente de trem mata 8 na Itália Próximo Texto: Chanceler grego pede que Milosevic ceda Índice |
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