São Paulo, segunda-feira, 13 de janeiro de 1997
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Casario da vila necessita de restauração

CLAUDIA VARELLA
DA AGÊNCIA FOLHA, NO ABCD

O charme da vila de Paranapiacaba, em Santo André (Grande São Paulo), são as 364 casas de madeira na parte baixa da vila inglesa.
O cenário é muitas vezes enfeitado com a névoa que cobre a vila, localizada na serra do Mar, atingida por ventos quentes e úmidos.
Nas casas, construídas a partir de 1867, moram funcionários da RFFSA (Rede Ferroviária Federal S/A), que administrava a linha ferroviária, privatizada neste ano. O casario, porém, está em péssimo estado de conservação (leia textos na página anterior).
No alto de uma colina, fica o Castelinho, feito em 1897 em estilo vitoriano. Era onde morava o engenheiro inglês Daniel Folks. Lá estão mobília e fotos da época da construção da Santos-Jundiaí, primeira estrada de ferro paulista, denominada inicialmente "São Paulo Railway Company".
Maçaricos, lamparinas, máquinas de escrever, lunetas e lanternas de sinalização a querosene fazem parte do acervo da casa, que tem seis lareiras, dois andares e sótão. No banheiro, pode-se ver uma "banheira" -espécie de piscina com azulejos antigos. Há ainda uma geladeira do início do século.
Valter Nilson Silva, 22, voluntário que trabalha no Castelinho, diz que escolas excursionam ao local.
Segundo ele, convém agendar visita guiada pelo tel. (011) 476-6477. A entrada custa R$ 1,00, e o local abre todos os dias (exceto segunda e sexta-feira), das 9h às 16h.
Outros pontos a serem vistos são a igreja Senhor Bom Jesus, de 1889, e o clube União Lira Serrano, que passa por reforma e só deve reabrir em fevereiro. As torres da Embratel e da Telesp servem de mirante. O acesso é de carro por uma estrada de terra.

LEIA MAIS sobre Paranapiacaba à pág. 6-23

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