São Paulo, quarta-feira, 15 de janeiro de 1997
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PMDB ocupa ministérios e muitos cargos

LUCIO VAZ
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A ameaça de demissão de peemedebistas dissidentes do governo, se cumprida pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, atingirá todos os escalões do governo.
Os cargos mais visíveis são os de ministro, ocupados por Nelson Jobim (Justiça), Alcides Saldanha (Transportes) e Luiz Carlos Santos (Assuntos Políticos). O secretário de Políticas Regionais, Fernando Catão, indicado pelo PMDB da Paraíba, tem status de ministro.
O diretor-presidente do DNER, Maurício Borges, foi indicado pelo prefeito de Contagem (MG), Newton Cardoso. O governador do Rio Grande do Norte, Garibaldi Alves Filho, indicou o pai, Garibaldi Alves, para a presidência da Telern.
O governador de Santa Catarina, Paulo Afonso, colocou três afilhados na Telesc: o vice-presidente, Geovah Amarante, o diretor de Telecomunicações, Francisco Afonso Vieira, e o diretor de Engenharia, Odilon Antônio Silva.
A Telegoiás foi fatiada entre deputados e senadores do PMDB do governador Maguito Vilela. O senador Onofre Quinan e sua mulher, a deputada Lídia Quinan, indicaram o presidente, Rui Brasil.
O deputado João Natal indicou o diretor de Finanças, Sandro Mabel indicou o diretor de Operações e o deputado Barbosa Neto indicou o diretor de Administração.
O deputado Alberto Goldman (SP) indicou o diretor de Gestão Portuária da Codesp. A Codelba ficou com Afrísio Vieira Lima, pai do deputado Geddel Vieira Lima.

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