São Paulo, quarta-feira, 15 de janeiro de 1997
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Diretores fazem sempre papéis coadjuvantes

DE WASHINGTON

Os diretores de "Big Night" são dois amigos de infância, ambos atores que os espectadores reconhecem porque os vêem com frequência nas telas, mas não são capazes de identificar porque sempre estão em papéis menores.
Stanley Tucci, 36, é mais famoso por causa de sua participação em seriados de TV, como "Miami Vice". Ele apareceu, entre outros, em "A Honra do Poderoso Prizzi", "Beethoven" e "Dossiê Pelicano" e se especializou em interpretar ítalo-americanos durões.
Campbell Scott, 34, é filho dos atores George C. Scott e Colleen Dewhurst. Começou na Broadway, onde contracenou com a mãe em peças de Eugene O'Neill. Depois, foi para o cinema. Seu melhor papel foi em "Meu Querido Companheiro", sobre homossexuais vitimados pela Aids.
Em "Big Night", Scott continua como coadjuvante. Faz o papel de um vendedor de carros que tenta convencer Secondo (Tucci) a comprar um automóvel de luxo e acaba convidado para a "grande noite" do Paradise.
Tucci é a alma de "Big Night". Além de ator principal e diretor, ele também escreveu o roteiro. Mais do que isso, sua presença é a imagem que mais se registra na memória do espectador.
É surpreendente a passagem que ele consegue fazer dos seus papéis de vilão para esse simpático, bom caráter Secondo, que luta consigo mesmo para não ferir as suscetibilidades do irmão artista, não incomodá-lo com os problemas do dia-a-dia e, ao mesmo tempo, viabilizar a sobrevivência de ambos.

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