São Paulo, quarta-feira, 15 de janeiro de 1997 |
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Ministro detonou polêmica
PATRICIA DECIA
Paralelamente, a comissão formada pelo ministério em junho de 96 elaborava um documento com uma proposta de política cultural para o setor. O documento, que seria submetido a uma votação final dentro da comissão, propunha a criação de um imposto de 30% sobre a importação de qualquer fonograma gravado no exterior -incluindo de artistas brasileiros- e a isenção de imposto para rádios e televisões que dedicassem uma porcentagem do espaço à música nacional regional, instrumental e erudita. A indústria fonográfica nacional rebateu a proposta afirmando que o imposto aumentaria o preço do CD. Além disso, segundo as estatísticas do setor, a maior parte das vendas no país são de CDs de música feita no Brasil. Após a divulgação do documento pela Folha, o ministro Weffort se negava a comentar o assunto, mostrando-se bastante irritado. Ele suspendeu as reuniões da comissão que havia elaborado o documento, na Funarte, e afirmou que a "Lei da Música" só voltaria a ser discutida na reunião de hoje "se houvesse espaço na pauta". (PD) Texto Anterior: CNPC faz hoje primeira reunião do ano Próximo Texto: Quadro de Frans Post atinge valor recorde Índice |
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