São Paulo, quarta-feira, 15 de janeiro de 1997
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Scanner é alternativa para pouco espaço

GISELE RIBEIRO
DA REPORTAGEM LOCAL

Definir o uso da aplicação antes de comprar um periférico -impressora, scanner, copiadora- é tão importante quanto escolher o micro adequado.
Hoje, um pequeno escritório precisa ter, além do micro, uma impressora -que pode fazer as vezes de um aparelho de fax, assim como o scanner, se não houver espaço físico.
Há vários modelos de impressora -jato de tinta, a laser e matricial- disponíveis no mercado.
As impressoras a laser são indicadas para quem tem grandes volumes de impressão e não utiliza documentos coloridos. São, em geral, mais caras, mas asseguram qualidade final ao documento.
A Canon está lançando um modelo a laser que fica na mesma faixa de preços de uma jato de tinta colorida (leia quadro ao lado).
Jato de tinta
As jato de tinta dominam o mercado, se aproximam cada vez mais de qualidade fotográfica em impressos coloridos, estão mais velozes e são relativamente baratas.
Custam entre R$ 320 (modelo simples, preto-e-branco) e R$ 800 (modelo mais sofisticado, veloz e colorido, indicado para uso profissional) e são uma boa opção para quem tem um orçamento apertado e trabalha com textos e imagens coloridos.
Apesar disso, antes de efetuar a compra, pense no tanto que você exigirá da máquina, no volume de impressão, por exemplo.
As impressoras jato de tinta têm desgaste muito maior que as a laser. Se não forem respeitados os limites da máquina, ela pode durar menos de um ano.
A manutenção também é fator importante. Como a maioria das jato de tinta vem com cartucho integrado à cabeça de impressão, os custos com troca desse acessório são mais altos.
Matriciais
As impressoras matriciais ficaram com uma fatia do mercado bastante limitada. Elas são indicadas para quem necessita de documentos em múltiplas vias (holerites são um bom exemplo), como os escritórios de contabilidade.
Um porém: nem todas as matriciais aguentam grandes volumes de impressão. Por isso, certifique-se no ato da compra se o modelo que você está levando é adequado ao seu volume de trabalho.
Scanners
Daqui a três anos, os scanners serão um equipamento tão essencial para o mercado SoHo quanto são hoje as impressoras, afirmam os especialistas.
Seu uso, hoje, ainda é restrito a algumas atividades, principalmente àquelas exercidas por profissionais que trabalham com tratamento de imagens, como os designers gráficos.
O motivo é simples: ainda há limitações no reconhecimento de caracteres de textos -alguns acentos da língua portuguesa e cedilha, por exemplo, não são reconhecidos- e custa caro.
O preço de um scanner varia de R$ 160 a R$ 1.300. À medida que os programas de reconhecimento de caracteres (os chamados OCR) se tornarem mais eficientes, a tendência é a sua popularização.
O scanner é um periférico que possibilita a digitalização de documentos e imagens. Pode ser de mão, de página e de mesa.
Os modelos de mão são os mais baratos, mas também os mais limitados. Por serem pequenos e abrangerem uma área de leitura menor, exigem que o usuário tenha prática para passar o documento ou a imagem em partes. Essas partes serão "costuradas" e aparecerão como uma imagem única na tela do micro.
O scanner de mão é mais indicado para quem trabalha com imagens pequenas e não tem muito espaço no escritório para um modelo de página ou de mesa.
O modelo de página permite digitalizar textos e imagens em preto-e-branco e em cores contidos em uma página de uma só vez.
O scanner de mesa é indicado para quem trabalha com editoração. Ao contrário do modelo de página, ele permite copiar uma página de um livro sem que o usuário precise desmontá-lo.

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