São Paulo, sexta-feira, 17 de janeiro de 1997 |
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Cetesb vai instalar bandeirola em esgoto
FAUSTO SIQUEIRA
As bandeirolas são vermelhas, com a inscrição "poluída" em preto. Serão fincadas na areia nos pontos onde canais ou córregos com esgoto desembocam no mar. A instalação será feita por monitores da Operação Praia Limpa, da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), e deverá terminar no final de semana. Nas praias do litoral paulista serão colocadas 370 bandeirolas -170 no litoral norte e 200 na Baixada Santista e litoral sul. No litoral norte, Ubatuba receberá 80 bandeirolas, Caraguatatuba, 35, São Sebastião, 45, e Ilhabela, 10. Na Baixada Santista, Bertioga terá 45, Guarujá, 60, Santos, 10, e São Vicente, 10. No litoral sul, são 20 em Mongaguá, 35 em Itanhaém e 20 em Peruíbe. Para evitar que as bandeirolas desapareçam, os monitores serão os responsáveis diariamente por colocar as bandeirolas pela manhã e retirá-las no final do dia. Placas Uma placa indicativa da qualidade da água foi encontrada retorcida por funcionários da Cetesb na tarde de ontem a 200 metros do local onde havia sido instalada, na praia da Enseada (Guarujá). A placa indicava a condição de imprópria na Enseada, no ponto em frente à rua Chile. O pórtico de metal que sustentava a placa também foi destruído, segundo informou o coordenador da Operação Praia Limpa, Eduardo Licco. Segundo ele, uma nova placa terá de ser confeccionada. Licco informou que no fim-de-semana os seis conjuntos de pórticos e placas retirados dos pontos onde estavam instalados em Praia Grande serão repostos. O equipamento foi instalado pela Cetesb no dia 9 e arrancado dois dias depois. Segundo Licco, o custo de confecção de cada nova placa para a Cetesb varia entre R$ 200 e R$ 250. Em Praia Grande, a responsabilidade pela manutenção, colocação e remoção das placas passará a ser da prefeitura, conforme acordo firmado com a Cetesb. Esgoto Sabesp e a prefeitura assinam hoje no Guarujá (SP) um protocolo de intenções para implantar na cidade uma operação caça-esgoto. O objetivo da operação é localizar os lançamentos clandestinos de esgoto nos canais de drenagem e de águas pluviais. A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) considera que a principal razão da poluição das praias do Guarujá é o esgoto que chega ao mar por meio de córregos e canais misturado com as águas pluviais. Texto Anterior: Ministro festeja avanços da lei Próximo Texto: SP ganha os primeiros orelhões de areia Índice |
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