São Paulo, quarta-feira, 22 de janeiro de 1997 |
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Greve paralisa ônibus hoje em São Paulo Trabalhadores pedem divisão de lucros DA REPORTAGEM LOCAL Os motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo decidiram na tarde de ontem pelo início, à 0h de hoje, de uma greve por tempo indeterminado. A assembléia reuniu cerca de 300 pessoas.Os trabalhadores reivindicam participação nos lucros das empresas de transporte, além da concessão de convênio médico. Segundo eles, cada funcionário tem direito a R$ 601,77 -diferença entre lucro e despesas das empresas do setor, entre junho de 95 (quando começou a vigorar a lei federal que prevê a participação nos lucros) e setembro de 96. O cálculo está baseado na planilha de custo divulgada periodicamente pela SPTrans (São Paulo Transporte S/A, antiga CMTC). Segundo o presidente do sindicato dos motoristas, José Alves do Couto Filho, a planilha indica que as empresas recebem o equivalente a 6,9 funcionários por ônibus, mas operam com apenas 5. "O excedente (R$ 33 milhões) deve ser distribuído entre os trabalhadores", disse Toré. O Transurb (sindicato das empresas) fez uma contraproposta de R$ 100 a serem pagos em duas vezes (em março e abril deste ano), que foi rejeitada na assembléia. O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) determinou que 50% da frota circule durante a greve. Haverá multa de R$ 50 mil por dia em caso de descumprimento. Texto Anterior: Perueiros ameaçam guerra Próximo Texto: Metade da frota tem de circular, diz TRT Índice |
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