São Paulo, quinta-feira, 23 de janeiro de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

EM FAMÍLIA; GINÁSTICA ECONÔMICA; SUBEMPREGO; LEI DE GÉRSON

* EM FAMÍLIA - A empregada doméstica Jane Cavalcanti Silva, 34, faltou ao trabalho ontem para ajudar seu marido, que tem um lotação. "Com tanto movimento, ele precisava de alguém para trabalhar como cobrador", afirmou Jane, que mora em Guianazes (zona leste) e trabalha como diarista no Brooklin (zona sul).

* GINÁSTICA ECONÔMICA - Sem dinheiro para pagar o lotação, o porteiro Renildo Viera, 32, andou cerca de meia hora da Cidade Líder, onde mora, até a estação Itaquera, onde pegaria o metrô até a Barra Funda (zona oeste). "A perua queria cobrar R$ 2,00. Acho um roubo. Prefiro andar e fazer um exercício."

* SUBEMPREGO - Valdenir Camargo, 32, desempregado há seis meses, usou o Opala 72 de seu irmão para fazer lotação e conseguir algum dinheiro. Inicialmente, ele estava cobrando R$ 2,00 para fazer a linha Cohab 2-metrô Itaquera. "Mas o povo estava preferindo as peruas e tive que baixar o preço pela metade."

* LEI DE GÉRSON - Mesmo com os lotações, o office boy C.A.S., 17, usou a greve como desculpa para faltar ao trabalho. Ele encontrou com amigos na estação Carrão, de onde ligou para seu patrão dizendo que não havia condução. Depois foi jogar bola.

Texto Anterior: Perueiro chegava a cobrar R$ 5,00 por passageiro
Próximo Texto: Fila em bilheteria lota metrô na zona leste
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.