São Paulo, quinta-feira, 23 de janeiro de 1997
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Novo imposto exige mais disciplina com o dinheiro

DA REPORTAGEM LOCAL

Quem tem conta ou guarda dinheiro em banco terá de ser muito disciplinado para não pagar mais que o inevitável de CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).
Fugir do imposto é impossível para quem recebe depósitos ou pagamentos em sua conta corrente -exceto nos casos de salários até três mínimos (R$ 336), aposentadorias, pensões e outros benefícios até dez mínimos (R$ 1.120). Nos outros, quando o dinheiro sai do banco, 0,2% ficam para o governo.
É possível, porém, evitar pagamentos extras de CPMF planejando melhor os pagamentos e os recebimentos (fluxo de caixa). Evite, por exemplo, ficar a descoberto no banco, pendurando-se no cheque especial. Assim, reduz-se o entra-e-sai de dinheiro na conta corrente.
Ao receber o rendimento do mês, separe o que for gastar até o próximo pagamento e poupe o restante em investimentos como a poupança ou os fundos de 60 dias.
O dinheiro de curto prazo poderá ficar parado na conta ou depositado em "produtos" especialmente criados pelos bancos para diminuir a incidência de CPMF.

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