São Paulo, domingo, 26 de janeiro de 1997
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Conheça três histórias de sucesso

CARLA ARANHA SCHTRUK
DA REPORTAGEM LOCAL

Em muitas empresas, não é incomum a história do ex-office boy que hoje ocupa um cargo de destaque. Marco Antônio Pereira dos Santos, 45, Jairo Soares, 19, e Elvis Ribeiro de Souza, 29, são protagonistas de três delas.
"Mostrar que não está limitado a uma só área é o melhor modo de conseguir uma promoção. Também é muito importante estudar sempre, ser honesto e se dedicar."
Santos, ex-office boy, ocupa hoje o cargo de gerente-executivo de transportes da AGF Seguros.
Ele foi contratado pela empresa em 1966 e galgou postos até chegar a chefe de divisão e, depois, gerente, cargo que ocupa há sete anos.
Outro ex-office boy, Jairo Soares, assistente de pesquisa de mídia da agência DM9, afirma que se não tivesse ocupado a função "jamais teria subido na empresa".
Ele foi contratado pela agência em 1992 e desde 1993 está como assistente. Como "boy", ganhava cerca de R$ 250. Com a promoção, o salário engordou: R$ 1.300. "Um salto e tanto", afirma.
Ele conta como foi: "O gerente me chamou na sala dele e disse que eu ia ser promovido para a área de mídia. Falei que não entendia nada daquilo. Ele respondeu que eu aprenderia. Não deu outra".
Soares afirma que fazia parte de seus planos aproveitar uma das oportunidades que surgissem na empresa. Para isso, fez curso técnico de publicidade.
Elvis Ribeiro de Souza tem tudo para seguir esse mesmo caminho. Quando a maioria dos office boys ganha entre R$ 118 e R$ 500 por mês, ele recebe R$ 1.000.
Office boy da agência de publicidade Lowe Loducca, cursa engenharia civil na FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas).
Seu currículo confirma uma carreira em ascensão. Na Kodak, onde ficou de 1990 a 1994, ele diz que chegou a supervisor. "Saí porque não chegaria a gerente."
Na Lowe Loducca, ele não se limita a cumprir o que manda sua agenda de trabalho. Faz questão de "cuidar da manutenção" das motos dos funcionários da agência.
Diz que gosta -"adoro"- do seu trabalho. Com o salário, paga a faculdade.
(CAS)

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