São Paulo, domingo, 26 de janeiro de 1997 |
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Corinthians desafia 'zebra' e fantasma do desmanche
ARNALDO RIBEIRO
O primeiro deles é bater a surpresa Lousano Paulista para conquistar a 28ª Copa São Paulo e se colocar entre os maiores vencedores do torneio. Se conseguir seu quarto título, o Corinthians só ficaria atrás do Fluminense, que tem cinco, na galeria dos campeões. O segundo desafio dos corintianos, mais complexo, é sensibilizar a diretoria do clube a manter o grupo de atletas após o torneio. A dissolução da equipe é iminente. A empresa Euroexport, que detém o passe de 9 dos 11 titulares, já anunciou sua disposição de tirar seus jogadores do clube por "desentendimentos internos". Eles seriam emprestados ao Juventus para a disputa do Paulista, diante das poucas possibilidades de serem aproveitados na equipe principal do Corinthians. "A diretoria do Corinthians já admite manter todos os atletas. Digo a eles para acreditarem nisso", disse o técnico Adaílton Ladeira. O atacante Caju, 20, que já atuou na equipe profissional, parece mais conformado e realista. "O que importa é o título. Se vencermos, todas as portas se abrirão, mesmo fora do Corinthians." O goleiro Nivaldo é o mais experiente do time corintiano, remanescente do título de 1995. Além dele, o time-base é: Carlos Alberto, Marinho, Fábio e Lúcio; Ricardo, Xande, Deco e Eduardinho; Marcos Alemão e Caju. "Precisamos respeitar o Lousano. Para mim, não é surpresa eles terem chegado à final. Têm uma base forte e jogadores profissionais, como o Claudinho e o Edílson", disse Ladeira. O Corinthians estará correndo atrás de um prêmio de R$ 50 mil, oferecido pela Federação Paulista. O vice ficará com R$ 25 mil. Os ingressos para a decisão custam R$ 2,00. Tradicionalmente, a final da Copa São Paulo é disputada no dia 25, aniversário da cidade. Isso não aconteceu este ano para a decisão não coincidir com Corinthians x Flamengo, ontem, pelo Rio-São Paulo. Texto Anterior: Conselheiro critica clube Próximo Texto: Nelsinho faz integração Índice |
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