São Paulo, segunda-feira, 27 de janeiro de 1997 |
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Butiques e camelôs disputam o bolso do viajante
CARLA ARANHA SCHTRUK
Mas, se você não quer abrir mão do consumismo, o mais indicado é decidir que tipo de artigo pretende comprar antes de se aventurar pelas muitas tentações romanas. Para roupas de qualidade e preços bons, a dica é o magazine Stampa, na via del Corso, 379. Calças custam a partir de R$ 40 -há modelos sociais e esportivos. O caimento, acredite, é perfeito. Também há saias, vestidos, coletes, blusas e camisas. Ao longo da via del Corso há outras inúmeras butiques. A via Nazionale, também no centro, é outro "point" das compras. Para comprar sapatos e bolsas, as duas ruas também são conhecidas pela dobradinha preço bom/artigos de qualidade. Sapatos, femininos ou masculinos, têm preço médio de R$ 70. As bolsas de couro saem por R$ 100, no mínimo. Marcas Numa travessa da via del Corso, em direção à piazza di Spagna, fica a via Condotti. A rua concentra lojas de estilistas e marcas famosas. Vitrines com modelos das últimas coleções de Valentino, Gianni Versace, Gianfranco Ferrè, entre outros, desfilam ao longo da via. No final da tarde, romanos e turistas se esbarram na estreita, mas elegante, rua. As lojas Giorgio Armani e Empório Armani ficam na via del Babuino, que, assim como a via del Corso, parte da piazza del Popolo. Nessa mesma rua podem ser encontradas discretas, mas refinadas, lojas de móveis, antiquários e galerias de arte. Suvenir Se a sua preferência vai para as pequenas lembranças, uma boa notícia: o velho e bom camelô também está em Roma, principalmente ao redor das atrações turísticas mais disputadas. Na entrada dos museus do Vaticano é possível encontrar outras boas ofertas. Há, por exemplo, camisetas com belas estampas de obras de Michelângelo e com desenhos de prédios romanos por R$ 3. Em frente à basílica de São Pedro, os camelôs vendem de pequenas medalhinhas a estatuetas. Por uma estátua de Apolo e Dafne, de cerca de 30 cm de altura, por exemplo, você paga cerca de R$ 25. Quem pechincha -a prática é bem aceita- consegue bons descontos. O camelô pode tirar até 40% do valor da peça. Portanto, não hesite: chore, faça charme, diga que não tem dinheiro...e consiga um abatimento. (CAS) Texto Anterior: Capitolinos concentram obras históricas Próximo Texto: Palácio abriga obras de Caravaggio e El Greco; Museu exibe escultura de irmã de Napoleão; Café reúne literatos desde o século 18 Índice |
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