São Paulo, terça-feira, 28 de janeiro de 1997 |
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Força bósnia 'atrai' o título paulista para o Microcamp
LUÍS CURRO
Raza, como é chamada por suas companheiras, só não venceu em um dos cinco clubes pelos quais atuou. Começou no basquete no time de Tuzla, sua cidade natal, aos 15 anos. Jogou lá por oito temporadas e obteve quatro títulos. Aos 23 anos, transferiu-se para o Bari, da Itália, onde fracassou pela única vez. "O time era fraco demais", justifica ela. Em 91, foi para o Valencia (Espanha), onde voltou a vencer. No ano seguinte, ganhou títulos italianos e europeus defendendo o Como, onde jogou até este ano. Defendendo a antiga Iugoslávia, Raza ainda ganhou medalha de prata na Olimpíada de Seul-88 e ficou em segundo lugar no Mundial da Malásia, em 90. "Na Europa, diziam: Querem ganhar campeonatos? Contratem a Mujanovic", afirma, sem modéstia, a gigante bósnia. No Brasil Foi o que o Microcamp, estreante no último Paulista, fez. Trouxe Raza em setembro. O técnico Antonio Carlos Barbosa diz que a utilidade de Raza para a equipe foi "muito grande". "Ela é muito boa, pesada. Tínhamos pivôs inexperientes em decisões, e a Raza deu força ao ataque e à defesa. No jogo decisivo, marcou muito bem a Karina (melhor atacante adversária)." Com o "tripé" formado por ela, Branca e Paula, o Microcamp conquistou o título estadual anteontem, ao bater o Seara, em Americana (SP), por 109 a 104. "Podia fazer mais pontos, mas joguei para o time", afirma Raza. A bósnia diz continuará na equipe por pelo mais um ano. Texto Anterior: Bebeto bom de verbo Próximo Texto: Praia e carne cativam pivô Índice |
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