São Paulo, quinta-feira, 30 de janeiro de 1997 |
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Comando nega truculência
OTÁVIO CABRAL
"Para nós, janeiro foi um mês atípico. A Rota está atuando da mesma maneira e nas mesmas áreas que sempre agiu. Não há como explicar esse número de mortes", afirmou o capitão Aílton Araújo Brandão, subcomandante da Rota. "Nós sempre perseguimos ladrões de carga na Fernão Dias, mas nunca houve tiroteio." Segundo Brandão, o número de roubos a banco, indústrias e carga foi maior em janeiro do que nos meses anteriores. Por isso, os policiais estariam se envolvendo em mais tiroteios e o número de civis mortos estaria aumentando. Prisões "O número de flagrantes, prisões e armas apreendidas também vem crescendo, o que confirma a tendência do aumento da criminalidade", afirmou Brandão. Segundo ele, nos primeiros 29 dias do ano a Rota já apreendeu 125 armas, prendeu 130 pessoas, em 128 ocorrências. No ano passado aconteceram 902 apreensões de armas, 1.381 prisões e 919 ocorrências. Brandão concorda com a inclusão da Rota no Proar: "O programa consegue recuperar psicológica e fisicamente os policiais envolvidos em tiroteios". (OC) Texto Anterior: Rota manda policiais para psicólogo Próximo Texto: Pequenos golpes lesam 1 por dia em SP Índice |
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