São Paulo, sexta-feira, 3 de outubro de 1997 |
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NOITE ILUSTRADA
ERIKA PALOMINO OIÊ. Com tanta cultura club aqui ao lado dá vontade de ter alguma coisa mais fervida, não é mesmo? Então vamos todos nos jogar que a gente faz melhor.PORQUE como já escreveu a mentora clubber Sarah Thornton (hã, não conhece), cultura club é algo que precisa ser vivenciado e corporificado -tipo as dancinhas ou a lesação. Não adianta importar alguma coisa que não é legítima, que não é daqui. Então vamos produzir a baderna aqui mesmo! QUE pode começar indo montado/a à festa de hoje no Cube, na noite de dress code fetiche do Hot Stuff. E mulher vai entrar sim. Que o lugar é moderno, lembra? E o dress code é couro, borracha, uniforme e s&m. Ai, tacha só não serve? Serve -que a Normanda tá na porta. ÊÊÊÊ. E o convidado é o DJ Alfred, que já foi até buscar os discos no Rio. E sabe aquele livro do fetiche que você leu aqui naquela semana histórica? Pois vai ser publicado em português para as meigas poderem ler, na segunda semana de novembro. A editora Rocco vai até trazer a autora fina, Valerie Steele. Muito oportuno. E falando em cultura club, Johnny Luxo é o novo doorman da Just, a nova casa gay dos Jardins. Só para lembrar, o clube abre às quartas, sextas e sábados. Luuuuxoooo; chiqueeee. Quem se lembra disso? E sabe quem voltou? Alma Smith. E ganha festa comemorativa hoje à noite no Massivo, patrocinada pelo Mercado Mundo Mix, para levantar fundos para ela própria em si. O convite é uma camiseta com sua foto propriamente dita, que já nasce item de colecionador clubber. E Alma se prepara para lançar no próprio Mercado em si sua grife de roupas, inspirada nas roupas que ela mesma usa, parece. O Mercado acontece no clássico lugar em si da r. Tagipurus. E tem também desfile de Sommer e da Pervert, domingo às 17h. CUIDADO, as tatas amigas avisam. Anda em alta de novo na cidade o Boa Noite Cinderela, aquele drink oferecido por alguém desconhecido que leva algum calmante dentro e que -literalmente- lesa o coitado que recebeu. MAIS cultura. Já está em plena atividade a grife mais que underground V-Rom, a nova iniciativa do top clubber Rogerio Hideki. Das pessoas mais queridas e talentosas da noite em São Paulo, Rogerio voltou a produzir roupas para a cena, depois de interromper sua MR Underground, que tinha em parceria com Marco Antonio Rangel -que aliás está passando muito bem, em Londres, com a Camilinha, ele avisa. Pois as roupas do Rogerio só estão sendo vendidas entre os clubbers amigos. Mais insider e hype, impossível. TAMBÉM já está em plena atividade em São Paulo o hype do relógio G-Shock, aqueles grandes, tipo cebolão, da Casio. A ordem é: quanto maior melhor. Encomende, peça, ganhe. A horda de DJs de SP está se jogando na Rhythm, loja de André Matalon na galeria Ouro Fino. E quem vem para tocar no Rio é o top DJ de drum n'bass LTJ Bukem, para apresentação agora dia 15 de outubro. Antes, claro, temos todos obrigação de ver Neneh Cherry e Goldie no Free Jazz. A B.A.S.E faz na terça primeira festa com DJs da pistinha da sauna tocando na pista principal. O primeiro é Caramelo, reiniciando a era dos DJs originais de tecno para o público da casa -a pedidos. Enquanto isso, Renato Lopes, de volta de bem-sucedida temporada alemã, toca seu novo case de discos amanhã na Torre do Dr. Zero. QUEM estiver no Rio hoje pode checar a produtiva cena tecno carioca na festa Oops, que completa seis meses de existência ali em Botafogo (r. Muniz Barreto, 448). O hype é ter as camisetas comemorativas. PARA garantir sua integridade, Fabinho Monteiro agora se cerca de vários seguranças para acompanhar sua saída das festas X-Demente. Rio, né? ATENÇÃO, aspirante a estilista: você tem até sexta que vem para entregar seu projeto para o Phytoervas Fashion, que terá sua próxima edição em maio de 98. Informações pelo tel. 011/3048-5600. E chega. Texto Anterior: Família Love Parade ganha livro de fotos Próximo Texto: Para o amigo Carybé, a Bahia que tanto amou Índice |
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