São Paulo, terça-feira, 7 de outubro de 1997
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Bancos recusam aderir ao Proagro

Motivo são as dívidas acumuladas

DA REPORTAGEM LOCAL

Cooperativas afirmam que não estão conseguindo recursos para o Proagro (Programa de Garantia da Atividade Agrícola), seguro agrícola, junto aos bancos privados.
Segundo Antonio Chavaglia, 52, presidente da Comigo (Cooperativa Mista dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano) e da OCG (Organização das Cooperativas de Goiás), o Proagro é uma alternativa para o agricultor se prevenir de possíveis perdas na colheita.
"É a única alternativa para o agricultor caso ocorra alguma alteração climática em consequência do El Niño", diz.
A Febraban (Federação Brasileira das Associações de Bancos) não opera e nem pretende voltar a trabalhar com o Proagro. Desde 1990, o Proagro acumula uma dívida de R$ 600 milhões com os bancos privados, segundo a Febraban.
Luiz Antonio Rosseti, presidente da comissão de recursos do Proagro, reconhece que vai demorar para o programa voltar a ter credibilidade junto aos bancos. "A solução é recorrer aos bancos oficiais." Diz que o governo dispõe de R$ 150 milhões para o Proagro.

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