São Paulo, terça-feira, 7 de outubro de 1997 |
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Banespa tem novo diretor-presidente Nomeado vai preparar a privatização VANESSA ADACHI
João Alberto Magro é o terceiro dirigente do banco desde que, em dezembro de 94, foi decretado o Regime de Administração Especial Temporária (Raet), uma espécie de intervenção mais branda. Magro substitui Antonio Carlos Feitosa e assume na fase de preparação do Banespa para sua privatização efetiva. Para o novo presidente do Banespa, a privatização do banco deve sair dentro de seis a oito meses. "Falta o Senado aprovar o acordo da dívida do Estado de São Paulo com o governo federal. Acredito que nesta semana ou na próxima já haverá um horizonte mais claro sobre a data da votação", afirmou. Ele admitiu, no entanto, que eventuais contestações judiciais do ex-presidente do Banespa, Carlos Augusto Meinberg, poderão atrasar a privatização. Meinberg discorda de alguns pontos dos balanços que estão sendo preparados. Após a aprovação do acordo, duas consultorias serão contratadas para definir o preço da venda. Quanto aos balanços do banco, que não são publicados desde 94, a informação é que o Conselho Monetário Nacional ainda está avaliando os critérios contábeis a ser adotados. "Os balanços ainda não estão prontos", garantiu Feitosa. O ex-dirigente do Banespa acredita que o governo de São Paulo deverá deixar as contas do Estado no Banespa por cinco a dez anos após a privatização. Comenta-se que, com a privatização, as contas iriam para a Nossa Caixa Nosso Banco, o que levaria boa parte da receita do Banespa. Texto Anterior: Moedas da Ásia sofrem novo ataque Índice |
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