São Paulo, terça-feira, 7 de outubro de 1997 |
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Estádio é remodelado
ESTANISLAU MARIA
Para garantir a realização do jogo em Belém, o governo do Estado, administrado por Almir Gabriel (PSDB), assumiu, no início do ano, os gastos com o jogo. O maior obstáculo foi reformar o Mangueirão, que há quatro meses ainda enfrentava problemas hidráulicos e elétricos e estava com o gramado e vestiários sem condições de uso. A maior novidade da reforma foi a pintura das arquibancadas, que receberam desenhos geométricos coloridos, inspirados na cerâmica marajoara, da ilha de Marajó. As velhas e defeituosas instalações elétrica e hidráulica foram refeitas; os 30 banheiros e vestiários, recuperados. Foram instaladas lâmpadas em todo o estádio e nos refletores de campo. A estrutura das arquibancadas recebeu reforços. No gramado, foram eliminados buracos e pragas. O placar eletrônico foi reativado. "Acelerada pelo jogo, a reforma do estádio foi um investimento no esporte do Pará", declarou o secretário de Obras, Haroldo Bezerra. Segundo Mota, o governo espera recuperar, na bilheteria, pelo menos o dinheiro gasto com as seleções. Mota disse temer que o público seja afastado pela ausência do craque paraense Giovanni -machucado-, do Barcelona, e pelo preço dos ingressos. São 10 mil lugares nas gerais, a R$ 5 cada. As 40 mil arquibancadas são vendidas a R$ 15, e as 3.000 cadeiras cativas, a R$ 50. Com lotação máxima, a renda obtida com o jogo amistoso da seleção chegaria a R$ 1,25 milhão. Texto Anterior: Pará deve ter prejuízo com jogo do Brasil Próximo Texto: O futuro do Corinthians Índice |
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