São Paulo, quinta-feira, 9 de outubro de 1997 |
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Chuva de granizo destrói igreja e fábrica em Minas
FÁBIA PRATES
Segundo os moradores, a chuva durou aproximadamente 15 minutos. Três postes de energia elétrica caíram, deixando cerca de 30 mil pessoas no escuro em pelo menos três bairros, segundo a Coordenadoria de Defesa Civil municipal. Para minimizar os estragos que podem ser causados pelas chuvas, a prefeitura está fazendo a proteção de encostas e barrancos e a limpeza de córregos. As chuvas de janeiro deste ano deixaram pelo menos cinco mortos e mais de cem famílias desabrigadas em Betim. Existem 30 áreas de risco na cidade. Segundo a Coordenadoria de Defesa Civil de Minas, Estado e governo federal destinaram cerca de R$ 11,2 milhões para recuperar os estragos do início do ano. Em Belo Horizonte, a prefeitura está trabalhando em 98 obras emergenciais em regiões de risco. Segundo o coordenador municipal de Defesa Civil, coronel Manoel Duarte Pereira, Belo Horizonte tem 45 áreas de risco. Quinze delas, consideradas de risco iminente, abrigam cerca de 15 mil famílias. A intenção é retirar as pessoas do local, mas a prefeitura não tem estrutura para abrigá-las. Em janeiro de 97, as chuvas deixaram cerca de cem famílias desabrigadas e causaram seis mortes na capital mineira. Para esse ano, a prefeitura tem abrigos preparados para receber 183 famílias. Texto Anterior: Governo não fiscaliza hemocentro privado Próximo Texto: Ouro Preto anuncia que eliminou riscos Índice |
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