São Paulo, quinta-feira, 9 de outubro de 1997 |
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Advogado diz que Jones errou ao descrever anatomia de Clinton Paula Jones processa o presidente por assédio sexual CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Jones está processando Clinton por assédio sexual. Segundo ela, em 1991, quando era funcionária pública estadual em Arkansas, sul do país, o então governador Clinton a chamou para um quarto de hotel e tentou fazer com que ela praticasse sexo oral com ele. Clinton nega o incidente. Seu advogado, Robert Bennett, afirma que a alegação de Jones vai demonstrar que suas acusações são infundadas. Bennett havia tentado adiar o julgamento do processo até o fim do mandato de Clinton. Mas a Suprema Corte autorizou seu prosseguimento imediato. Esta é a primeira vez que um presidente dos EUA é objeto de um processo civil durante o mandato. Jones recusou há um mês oferta de acordo feita por Bennett, que incluía o pagamento de US$ 700 mil e uma declaração de Clinton dizendo nada saber que desabonasse o caráter dela. Jones afirma que só retirará o processo quando o presidente admitir que tentou fazer sexo com ela e se desculpe. Os advogados de Jones que iniciaram o processo abandonaram o caso depois que ela recusou o acordo, recomendado por eles. Os novos advogados disseram ontem que a descrição física da área genital de Clinton não é fundamental para o caso. Jones diz que não quer dinheiro e que qualquer indenização que venha a receber será doada para entidades de benemerência. Bennett a acusa de procurar celebridade às custas do presidente. (CELS) Texto Anterior: Militar dos EUA é acusado Próximo Texto: EUA proíbem grupos de arrecadar fundos; Clinton é responsável, diz senador dos EUA; Peru e Equador farão exercícios militares Índice |
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