São Paulo, quarta-feira, 15 de outubro de 1997
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Hillary adota estilo prático com 'glamour' presidencial

ERIKA PALOMINO
COLUNISTA DA FOLHA

Hillary Clinton não é nenhuma Jacqueline Kennedy, isso é certo. Nem quer ser. E, em termos de estilo, personifica mais uma mulher que trabalha do que uma mulher que almoça -numa alusão às "ladies who lunch" diagnosticadas pelo escritor Tom Wolfe em seu tratado sobre a sociedade americana, "Fogueira das Vaidades".
Partindo de seu background intelectualizado, Hillary respeita os limites de seu corpo e idade, investindo num estilo prático, executivo, dentro de "um glamour" presidencial que segue a linha informal. Sempre sem pretensões e nunca sensual.
As revistas de moda norte-americanas adoram. Hillary Clinton não é nenhuma princesa Diana, mas mesmo assim não sai das páginas da "Vogue" e da "Harper's Bazaar". Um de seus vários "tailleurs" azuis foi recentemente escolhido como um dos 50 melhores terninhos do ano, pela "Vogue", numa afetação típica do meio.
Outro momento fashion de Hillary Clinton foi amplamente registrado pela "Bazaar", sua visita à Tanzânia em março deste ano. O apelo era incontrolável: a primeira-dama passeou e se deixou fotografar com colares típicos junto a membros da tribo dos Masai.
Para a noite, Hillary segue bem o modelão americano. No último prêmio Grammy, por exemplo, apareceu num longo de tafetá cor de papel de parede assinado pelo estilista Oscar de la Renta.
Outros elementos típicos do estilo Hillary Clinton são as saias de comprimento pelo joelho (que nunca comprometem); um infalível "rosa presidencial" e cores lavadas em geral, junto a acessórios como chapéus de palha, broches de lapela, brincos dourados redondos (sempre no tamanho certo) e óculos escuros idem. Quando aparecem, as calças compridas são retas, escuras e pretas.

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