São Paulo, quarta-feira, 15 de outubro de 1997 |
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Processo contra Fiat termina com acordo Suposta poluição deu origem a caso ARTHUR PEREIRA FILHO
Testes efetuados pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento e Ambiental), divulgados em setembro de 95, indicaram que os carros da marca provocavam poluição do ar acima dos limites permitidos. Os testes foram feitos a pedido do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Segundo a Cetesb, o Uno poluía mais em condições normais de uso urbano do que nas simulações, porque a Fiat teria usado um dispositivo eletrônico para tentar burlar os testes. A montadora nega as conclusões da Cetesb. Para evitar a abertura de uma ação civil, a Fiat vai investir cerca de R$ 8,5 milhões -a estimativa é do Ministério Público- nos próximos meses em projetos ligados à preservação do meio ambiente. Hindemburgo Chateaubriand Filho, procurador-chefe do Ministério Público Federal de Minas Gerais, considera o acordo "um grande avanço e o maior já feito no país na área do meio ambiente". Em novembro de 95, a montadora chegou a ser multada em R$ 4 milhões pelo Ibama, mas recorreu da decisão e não pagou. Parque nacional O acordo, assinado ontem, prevê a compra, pela montadora, de área de cerca de 6.000 hectares no norte de Minas Gerais para implantar o Parque Nacional do Peruaçu. A Fiat também montará um laboratório para medir a emissão de poluentes em motores a gasolina, álcool e diesel no Centro Tecnológico de Minas Gerais. A Fundação Estadual do Meio Ambiente ganhará um laboratório móvel para medir a poluição do ar. Além disso, a Fiat doará equipamentos para o laboratório de motores do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) da USP. Texto Anterior: Glaxo Wellcome vai abrir fábrica no Rio Próximo Texto: Bovespa negocia R$ 831 mi e sobe 1,55% Índice |
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