São Paulo, quarta-feira, 15 de outubro de 1997
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Clube quer continuar lucrando com fim do passe

ESTANISLAU MARIA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM

"Se passar a lei Pelé, com o fim do passe, vamos fazer contratos de dez anos", disse o supervisor de futebol da Tuna Luso, Rui Pacheco, 44.
Com baixas rendas, devido à pequena torcida e à ausência de patrocinador, o clube sobrevive da venda de jogadores.
Segundo Pacheco, com contratos longos, o time vai continuar faturando nas multas rescisórias de transferência de atletas.
Atualmente, um fabricante de cerveja patrocina o clube social, mas não há uma verba específica para o departamento de futebol profissional.
"Eles ajudam quando nós precisamos", disse o dirigente. O time também recebe auxílios da colônia portuguesa de Belém.
Pacheco, o diretor de futebol, Wilson Morishita, 36, e o técnico, Paulo Comelli, 37, disseram ser favoráveis ao fim do passe, à profissionalização do futebol e à fiscalização do Ministério Público, propostas da lei Pelé.
"As federações e a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) sugam os times. Com a nova lei, a 'teta', se não acabar, pelo menos vai diminuir", disse Morishita.
(EM)

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