São Paulo, domingo, 19 de outubro de 1997
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Ali acusa admirador de leiloar itens roubados de sua coleção

EDUARDO OHATA
DA REPORTAGEM LOCAL

Um leilão de mais de 3 mil itens, divididos em 393 lotes, relacionados a Muhammad Ali, está provocando a indignação do três vezes campeão dos pesos pesados.
O material será leiloado hoje, na loja Christie's, em Los Angeles, Beverly Hills, na Califórnia.
"Parte do material (que será leiloado) sumiu de minha coleção pessoal", acusou Ali na quarta-feira, através de comunicado oficial distribuído à imprensa.
Semanas atrás, em matéria publicada no jornal "USA Today", o ex-campeão mundial afirmou que "pretendo reaver o que é meu".
A assessoria de imprensa da Christie's afirma que nem Ali, nem seus advogados, entraram em contato com a loja, que receberá uma porcentagem do lucro. A organização espera conseguir um lucro total de US$ 1,5 milhão.
O dono do material a ser leiloado e responsável pelo leilão é o norte-americano Ronnie Paloger. Apesar das acusações, ele afirma que Ali é seu herói.
Paloger, que iniciou sua coleção há aproximadamente seis anos, decidiu se desfazer de sua coleção porque acredita que atingiu seu objetivo: reunir a maior coleção do mundo sobre Muhammad Ali.
A coleção tem todos os itens possíveis relacionados ao pugilista: posters, bilhetes, fotos, documentos, luvas e objetos pessoais.
Os materiais de Ali alcançam faixa de preços semelhantes aos daqueles de outras celebridades.
No ano passado, dois vestidos de Eva Perón, mulher do ditador argentino Juan Perón, foram arrematados por US$ 20,5 mil. O roupão usado por Ali em sua revanche com Leon Spinks está estimado em US$ 15 mil.

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