São Paulo, domingo, 19 de outubro de 1997 |
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Veja as soluçõe de João Armementano e Sig Bergamin Arquitetos fazem propostas para esse tipo de moradia LIA REGINA ABBUD
Para eles, é possível adaptar um mesmo projeto, sem grandes perdas conceituais, a áreas pequenas ou grandes -e, consequentemente, a qualquer bolso. Tania Leite, que executou o projeto (veja ao lado) de Sig Bergamin para a Folha, em um terreno de 3.000 m2, diz que a área construída e a de lazer são adaptáveis. "Mas, para manter a idéia do projeto, que equilibra privacidade e união, devem-se manter os muros não muito altos entre as casas." João Armentano também concorda. "Para que as casas não fiquem muito grudadas, é preciso ter uma boa área verde." Mas, ao contrário de Sig Bergamin, ele acha que construir uma área de lazer comum a todas as famílias pode trazer problemas. "Piscina ou churrasqueira para todos dão a impressão de um clube. Não há como reservar o espaço para ocasiões especiais." Projetos econômicos Armentano diz que até em terrenos menores, como é o caso de projetos econômicos, é preciso manter construções reservadas. Uma infra-estrutura independente da casa principal, mesmo que mínima, além de garagens e entradas diferentes, é necessária. Mesmo que seja preciso diminuir o tamanho dos quartos, o ideal é manter uma cozinha privativa e uma pequena sala. "Usar a casa dos outros em todas as ocasiões não é saudável para a rotina familiar", argumenta o arquiteto. Texto Anterior: Casa já abrigou quatro gerações Próximo Texto: Vila Olímpia é destaque no setor comercial Índice |
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