São Paulo, domingo, 19 de outubro de 1997
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CARTAS

* "Comprei um Tempra HLX, em março. Ao receber o carro, notei que ele 'morria' quando acionava o pedal de embreagem com o ar-condicionado ligado. A revenda Motorbel trocou a central de injeção, mas o problema persistiu. Em maio, o carro foi avaliado por um técnico da Fiat, que aprovou o reparo. Recentemente, o problema retornou, o ar-condicionado parou de funcionar, e não há a peça para o conserto."
Walker Ribeiro Machado (Belo Horizonte, MG)
Resposta
A Fiat informou que o conserto foi realizado pela revenda Motorbel, e o carro entregue ao cliente no dia 26 de setembro.

A Folha contatou o leitor, que confirmou a informação da Fiat.

* "Enviei três cartas ao centro de atendimento a clientes das Volkswagen e não obtive resposta. Comprei um Golf GLX 2.0 MI, em março, na revenda Actasa. Logo no primeiro mês de uso, surgiu um barulho irritante nas portas. O veículo esteve cinco vezes na concessionária Bandeirantes e duas vezes na Actasa, e ambas não conseguiram detectar o problema."
Sérgio Marcondes (São José dos Campos, SP)
Resposta
A Volkswagen disse que contatou a Actasa e foi informada pelo gerente de serviços de que será agendada uma data para avaliação e correção do problema.

O leitor disse à Folha que vai marcar um dia com a revenda para os devidos reparos.

* "Tenho um Palio 1.0. Apesar dos seus 61 cavalos-vapor, é um carro que não apresenta bom desempenho no trânsito urbano. Gostaria de saber se, com um 'veneno' leve (se possível, que não implique a perda de garantia), o carro ficaria mais ágil, principalmente nas baixas rotações."
Andrey Sommavilla (Lages, SC)
Resposta
Toda e qualquer alteração no motor com a finalidade de aumentar a potência implica a perda da garantia. O certificado de garantia do veículo é bem claro sobre esse assunto. Segundo o preparador de motores Gilberto Perrella, um "veneno" leve, porém funcional, para esse modelo é a substituição do comando de válvulas, da polia do comando e do filtro de ar. Essa alteração oferece ganho de aproximadamente 15% de potência.

* "Comprei um Gol Mi, ano 97, em março, na concessionária Savol. Não fui, em nenhum momento, advertida de que o carro é contra-indicado para pessoas com menos de 1,50 m. Ao usar o cinto, estou colocando em risco minha segurança, porque ele permanece sobre o meu pescoço. A revenda disse que não era problema deles e que eu deveria procurar a montadora."
Leda C. Silva (Santo André, SP)
Resposta
A Volkswagen disse que seus veículos possuem equipamento para regulagem de altura do cinto de segurança, mas, no caso da cliente, a regulagem não é suficiente devido à sua baixa estatura e, nesse caso, há a necessidade de uma adaptação. A montadora recomenda que a cliente se dirija à revenda Savol e contate o gerente de serviços, que já está ciente do caso e recebeu orientação de como proceder.

A leitor disse à Folha que vai retornar com o veículo à revenda.

* "Tenho uma picape Chevrolet Corsa GL, adquirida em janeiro de 96. Desde então, venho tentando eliminar um cheiro de gasolina na cabine e uma falha no sistema de injeção eletrônica. Retornei à revenda Guaporé cinco vezes, sem que conseguissem solucionar os problemas. Estou sem o veículo há 30 dias, e não há previsão de entrega."
Mariza Pereira (São Paulo, SP)
Resposta
A General Motors informou que o carro foi entregue à cliente com os problemas sanados.

A leitora disse à Folha que o carro ficou 30 dias na autorizada, e a questão não foi resolvida. Segundo Mariza, a revenda solicitou à fábrica um engenheiro para analisar os problemas, mas não foi atendida. A leitora disse que vendeu o carro e trocou de marca.

* "Comprei um Ford Ka em junho. Com dois meses de uso, o carro começou a apresentar barulho na suspensão traseira e rangido na parte dianteira. Deixei o carro na revenda Eufrásio. O consultor técnico prometeu entregar o veículo no dia seguinte. Entretanto, até hoje, o carro está na autorizada, aguardando novas peças."
Marcelo Baldi (São Paulo, SP)
Resposta
A Ford disse que contatou o cliente e foi informada de que as questões pendentes foram solucionadas pela Eufrásio.

O leitor disse à Folha que, depois de 30 dias de espera, os problemas foram solucionados.

* "O veto do presidente Fernando Henrique ao airbag foi um duro golpe para os usuários de automóveis e uma grande vitória para as multinacionais, que aqui produzem veículos. Se o airbag se tornasse obrigatório, elas teriam de fazer investimentos, e as vendas de carros cairiam, devido ao aumento do preço. O airbag não é uma solução para todos os males e vícios do caótico trânsito, mas contribui para salvar vidas."
Humberto Miazima (Araraquara, SP)

Cartas devem ser enviadas à Folha (Redação - Veículos), al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, Campos Elíseos, São Paulo, SP, ou e-mail veiculos@uol.com.br. Coloque nome completo, endereço e telefone para verificarmos se o problema foi resolvido. As cartas só serão respondidas nesta seção.

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