São Paulo, terça-feira, 21 de outubro de 1997
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Preço deve limitar em cinco os grupos interessados na CPFL

Estatal de energia tem valor mínimo fixado em R$ 1,77 bi

CLÁUDIA TREVISAN
DA REPORTAGEM LOCAL

O leilão de privatização da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) deverá ter no máximo cinco participantes, segundo avaliação de analistas do mercado.
Essa expectativa tem por base o valor de venda da estatal -o segundo maior depois do da Vale do Rio Doce, privatizada em maio.
Apenas dois consórcios disputaram o controle da Vale, que foi arrematada por R$ 3,5 bilhões.
O preço mínimo das ações da CPFL que serão vendidas no leilão marcado para 5 de novembro é de R$ 1,77 bilhão. O vencedor terá ainda de pagar o valor do desconto que será dado aos empregados que decidirem comprar ações. Com isso, o preço mínimo total se aproxima de R$ 2 bilhões.
Esse valor subirá mais ainda com o ágio, que, segundo alguns bancos, ficará em torno de 30%.
A avaliação de analistas do mercado é que não há muitos grupos com dinheiro suficiente para disputar a CPFL.
O cenário mais provável seria de três ou quatro participantes. Cinco no máximo.
Rio Grande do Sul
O desembargador Tupinambá do Nascimento, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, reconsiderou ontem sua decisão de suspender os leilões de privatização das companhias Norte-Nordeste de Distribuição de Energia Elétrica e Centro-Oeste de Distribuição de Energia Elétrica.
A venda das empresas está marcada para hoje. Os preços estão fixados em R$ 895,2 milhões (Norte-Nordeste) e R$ 780,1 milhões (Centro-Oeste).

Colaborou a Agência Folha, em Porto Alegre

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