São Paulo, terça-feira, 21 de outubro de 1997 |
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Projeto para prostituta ganha casa em Santos Meninas têm cursos gratuitos PRISCILA RAMALHO
No local, que funcionará das 8h às 18h, serão oferecidas oficinas de cabeleireiro, manicure, depilação e artesanato, além de reforço escolar e acompanhamento familiar. As meninas terão também atividades esportivas, como aulas de teatro, orientação sexual, datilografia e informática. Todos os cursos são gratuitos e acompanhados por psicólogos e assistentes sociais. Terapia "Nossa proposta é fazer dessas oficinas uma arte-terapia", afirmou a coordenadora do projeto, Andréa Poppe. A casa, que hoje conta com biblioteca, videoteca e refeitório, era um prostíbulo que foi totalmente reformado pela prefeitura. "Escolhemos um lugar no meio da zona de prostituição justamente para estar perto delas", disse Andréa. O programa tem o apoio do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e já vem sendo desenvolvido há quatro anos, mas só ontem as meninas ganharam um espaço próprio. Segundo a coordenadora do projeto, já podem ser vistos resultados positivos. Existem quase 200 meninas inscritas e, entre as que estão no acompanhamento escolar, 90% vão passar de ano. 1998 Também está previsto para o início do ano que vem um estudo sobre a prostituição infanto-juvenil em Santos. Um levantamento feito em 1993 mostrou que 30% das prostitutas da cidade eram adolescentes. O novo estudo, além de atualizar esses números, quer ver como vivem essas adolescentes e dar subsídio ao trabalho do Espaço Meninas. Texto Anterior: Bomba explode em ônibus de funkeiro e fere 9 Próximo Texto: Mãe de sequestrada pode ser internada Índice |
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