São Paulo, terça-feira, 21 de outubro de 1997
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Excesso de líderes atrapalha organização de ambulantes de SP

MARCELO OLIVEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

O excesso de sindicatos, associações e lideranças informais preocupa a organização dos camelôs, que acredita que só a união dará a eles peso político para negociar com a prefeitura.
"Devido à desunião é que a situação está do jeito que está", afirma Néo Marques, da Atasp.
"Só com união é que poderemos cobrar uma solução conjunta para o comércio ambulante. Ou aproveitamos este momento para discutir, ou vai continuar um grupinho para cada lado", afirma Marcos Antonio Maldonado, líder dos camelôs da Paulista, que foram retirados da avenida este ano.
Na manifestação de ontem, na qual foi usado o carro de som do Sindicato dos Permissionários, a Atasp não teve direito à palavra.
Atualmente, exercem influência sobre os camelôs três sindicatos (Permissionários, Economia Informal e Vendedores Ambulantes), associações, como a Atasp, e entidades de deficientes físicos.
Cada região em que há camelôs recebe ainda a influência de líderes informais. Na praça da Sé haveria cerca de quatro líderes que não participam de associação ou sindicato.
(MO)

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