São Paulo, terça-feira, 21 de outubro de 1997 |
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Promotor ameaça corintianos com polícia
LUIZ CESAR PIMENTEL
Ontem, nenhum ocupante do veículo compareceu para fornecer indícios à promotoria pública. Capez aguardava, ao menos, o depoimento de seguranças, do motorista e dos demais ocupantes que não fazem parte do corpo técnico corintiano. Ele remarcou a audiência para quinta-feira, quando a equipe volta do Rio de Janeiro. Caso a ausência de depoentes volte a se repetir, os corintianos serão intimados individualmente. "Todos serão notificados sob pena de condução coercitiva", afirmou o promotor, referindo-se ao uso de força policial para obrigar os depoimentos. Na semana passada, inquiridos, o técnico Joel Santana e o meia Neto afirmaram que preferiam dar o caso por encerrado. O delegado Carlos Alberto Chehin, do 4º Distrito Policial de Riacho Grande (em São Bernardo do Campo, 18 km a sudeste de São Paulo), intimou para amanhã o motorista do ônibus depredado, Alfeu da Silva, que foi ferido no supercílio, e o proprietário do veículo (da empresa Abratur). Eles deverão ser ouvidos às 14h. Na sequência, será chamado o chefe de segurança do clube, Paulo Roberto Perondi. A partir desses depoimentos, outros envolvidos na emboscada serão convocados. O clube não registrou boletim de ocorrência. Entretanto, como a emboscada ocorreu em área de responsabilidade do distrito, o delegado determinou a instauração de inquérito. "Quando a autoridade policial toma conhecimento de algo que caracterize crime, tem obrigação de investigar", justificou. Marcelinho O meia-atacante Marcelinho voltou a treinar pelo Valencia (Espanha), clube para o qual foi vendido há dois meses. Ele havia se desligado da equipe desde que o vice-presidente de futebol do Corinthians, José Mansur Farhat, prometera sua reaquisição há cerca de 20 dias. Farhat comprometera-se a enviar ontem pela manhã proposta ao Valencia. Sem ter chegado o fax, o atleta decidiu reincorporar-se à equipe espanhola. O Corinthians, que permaneceu em Minas após enfrentar o Cruzeiro, viaja hoje para o Rio, onde pega o Fluminense, amanhã, na Rua Bariri -estádio do Olaria. Hoje, Donizete será julgado pela sua expulsão contra o Atlético-PR. Como é reincidente, poderá pegar mais de um jogo de suspensão e desfalcar o time amanhã à noite. Texto Anterior: Capez ameaça acionar polícia por depoimento de corintianos Próximo Texto: Fátima não entra em campo, diz psicóloga Índice |
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