São Paulo, quarta-feira, 22 de outubro de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Conheça os responsáveis pelo desempenho
LUCIA REGGIANI
O resultado são grandes variações de preços e dúvidas sobre a melhor escolha para o usuário. Para não errar, é preciso avaliar as máquinas por dentro. * Processador - O Pentium comum funciona muito bem em aplicações tradicionais como texto e cálculo, mas é melhor ficar com o mais rápido, de 200 MHz. Multimídia e jogos se dão melhor com o Pentium MMX (de 166 MHz a 266 MHz), que oferece até 60% de ganho de performance nessas aplicações sobre o Pentium comum de mesma velocidade. Nas tradicionais, o ganho é de algo em torno de 15%. Uma alternativa mais em conta é o AMD K6. O chip oferece performance até um pouco superior em relação aos MMX com a mesma velocidade a um preço cerca de 30% inferior, de acordo com fabricantes de micros. No alto das linhas, começam a surgir os Pentium II, que oferecem desempenho em cálculo superior ao do MMX, mas ainda são caros. No mundo Macintosh, da Apple, está no topo o chip 604e de 350 MHz, mais rápido que o Pentium II mais veloz, de 300 MHz. * Memória - A RAM, que armazena o código do programa enquanto ele é executado, evoluiu. A Fast Page, utilizada até 96, cedeu espaço este ano à EDO RAM, mais rápida (leia texto na pág. 5-10). Cresce o número de PCs com a SDRAM, mais nova, que transfere dados entre chip e memória mais depressa, com ganho de performance perto de 5% sobre a EDO. Hoje, para fazer funcionar bem o sistema "Windows 95" e os novos e pesados programas, o ideal são 32 Mbytes de memória. * Memória cache - Funciona como uma mesinha de apoio para livros: fica com os dados mais próximos dos que a memória está trocando com o chip, pronta para entregá-los se forem requisitados. A cache evita perda de tempo com constantes buscas de dados no disco rígido, como a mesinha evita novas idas à estante. Boa parte dos micros de um ano atrás não dispunham desse recurso. Hoje, várias máquinas oferecem cache de 256 Kbytes e, as mais poderosas, de 512 Kbytes. * Disco rígido - Uma das partes mais lentas do PC, o disco evoluiu. Há um ano, o disco padrão IDE, mais comum no micros, armazenava 1,7 Gbyte de dados e gastava 15 milissegundos para chegar à informação solicitada pelo chip. Hoje, esse tempo encurtou para 10 ou 12 milissegundos, e a capacidade saltou para 3 Gbytes em discos com tecnologia EIDE, FAST ATA, UltraDMA e correlatos. * Vídeo e áudio - Para explorar melhor os recursos multimídia dos chips MMX, muitas empresas agregaram aceleradores gráficos e mais memória às placas de vídeo. Modelos mais sofisticados trazem placas de TV e rádio FM ou, como o Presario 4.814 e o Macintosh comemorativo dos 20 anos da Apple, trazem placas e caixas de som de alta qualidade. * Placa principal - Fabricantes de grifes vêm aprimorando sua placa principal ou placa-mãe. Alguns agregaram chipsets de áudio e vídeo, por exemplo, encurtando o caminho dos dados. Outros, como a Itautec e a Alcabyt, adotaram o padrão ATX, da Intel, que redistribui componentes e facilita as atualizações. * USB - Pouco difundido, o Barramento Serial Universal já equipa várias máquinas. Permite conectar até 127 equipamentos ao mesmo micro, uns ligados aos outros, mas precisa de placa e periférico especiais. Texto Anterior: Site cultural; Rede elétrica; Dissídio coletivo; Mulheres mais bonitas; Mostra de cinema; Mestre-de-obras Próximo Texto: Micro 98 terá DVD e Zip Drive Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |