São Paulo, quarta-feira, 22 de outubro de 1997
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Fabricantes apresentam nova geração de microprocessadores

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O usuário de máquinas de última geração nem bem consegue decidir se vai trocar sua máquina por um Pentium MMX de 233 MHz ou um Pentium II e já se vê às voltas com novos desafios: vem aí o Merced, nova geração de processadores de alto desempenho da Intel.
O novo chip, que inicia uma linha de 64 bits (veja quadro ao lado), foi apresentado formalmente à indústria na semana passada, na Califórnia (Costa Oeste dos EUA).
O novo chip poderá atingir a velocidade de 900 MHz -o triplo do mais rápido chip da Intel disponível hoje- e deverá estar em produção em 1999.
O processador está sendo projetado com base em uma arquitetura desenvolvida em conjunta pela Intel e pela HP -que é mais conhecida por suas impressoras, mas também é uma das maiores fabricantes de estações de trabalho, computadores usados em aplicações científicas e de engenharia.
Jargão e concorrência
O desenvolvimento conjunto tem como um dos objetivos garantir que todos os programas que funcionam em máquinas baseadas em chips da Intel e nos computadores HP venham a funcionar também na linha Merced.
Junto com o anúncio, veio também todo um novo palavreado técnico para definir a arquitetura do chip. São termos e siglas que vão povoar a imprensa especializada nos próximos anos, como Epic (leia Glossário ao lado).
A AMD, que vem melhorando a performance de seus chips -tradicionalmente mais baratos que os da Intel-, vai brigar também no mercado de alto desempenho.
Vai ampliar a linha de chips K6, que concorre com a Pentium, lançando pelo menos dois novos modelos de alta velocidade no ano que vem. E prepara a geração K7, que deverá chegar em 1999.
Com essa estratégia, a empresa pretende voltar a ampliar sua participação no mercado de microprocessadores, chegando a atingir uma fatia de 30% em 2001.

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