São Paulo, quinta-feira, 23 de outubro de 1997
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Proposta tem ágio de 121,16%

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O interior de São Paulo é a segunda área mais cobiçada no mercado de telefonia celular privada no país, a chamada banda B. O país foi dividido em dez áreas para a exploração da banda B.
O valor mínimo estabelecido pelo Ministério das Comunicações para a venda da concessão no interior paulista foi de R$ 600 milhões.
O Tess ofereceu R$ 1,326 bilhão pela concessão, o que representa 121,16% de ágio. A proposta do Avantel foi de R$ 1,224 bilhão.
Já as tarifas propostas pelo Avantel são cerca de 41% menores do que as do Tess.
O maior ágio oferecido até agora foi o do consórcio BCP, vencedor da área 1 -região metropolitana de São Paulo. O BCP ofereceu R$ 2,647 bilhões, 341% a mais sobre o preço mínimo de R$ 600 milhões.
O consórcio já pagou 40% do valor e o restante será parcelado em três anos.
Em terceiro lugar entre os maiores ágios aparece, depois do Tess, o BSE, que apresentou proposta de R$ 555 milhões para a área 10 (Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas). O ágio foi de 141,54% sobre o valor mínimo de R$ 230 milhões.
O consórcio Americel, com R$ 338,5 milhões e ágio de 35,7% sobre R$ 270 milhões, faturou a área 7 (Centro-Oeste).
Por último, o consórcio Vicunha ganhou o direito de explorar a banda B nos Estados da Bahia e Sergipe, pagando R$ 250 milhões. O ágio foi de 8,69% sobre o preço mínimo de R$ 230 milhões.

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