São Paulo, domingo, 2 de novembro de 1997 |
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Norueguês faz filme pop
THALES DE MENEZES
O filme do diretor Pal Sletaune é instigante, tem uma narrativa lenta e sofisticada, mas oferece vários elementos -pequenos suspenses, alguma nudez gratuita, um ou outro momento de humor negro- para fisgar o espectador mais interessado em entretenimento. A história do carteiro que acha a chave do apartamento de uma jovem e começa a frequentá-lo enquanto ela está no trabalho poderia render um filme mais denso. Quando o roteiro envolve a garota -e seu admirador furtivo- numa trama de crimes, "Junk Mail" deixa de lado qualquer pretensão introspectiva, mas ganha empatia inabalável com o público. O sucesso comercial de nomes como Quentin Tarantino e os irmãos Coen passou a exigir de qualquer filme independente o mínimo de fluidez narrativa para garantir uma carreira no cinema comercial. Pal Sletaune mostra que já aprendeu a lição. Onde: hoje, no Cinesesc, às 14h Texto Anterior: 'Tudo ou Nada' ri de fraqueza masculina Próximo Texto: Saiba os filmes de hoje da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo Índice |
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