São Paulo, terça-feira, 4 de novembro de 1997 |
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Técnicos vão às torres para fazer conserto
FERNANDO MENDONÇA
Cerca de 190 técnicos da empresa chegaram ontem de manhã à região de Vera Cruz do Oeste (559 km a oeste de Curitiba) para começar o trabalho de recuperação. Serão reerguidas nessa primeira fase apenas as quatro torres da linha 2. As outras seis torres tombadas pelo vento, da linha de transmissão 1, deverão estar prontas só daqui a 15 dias, segundo o engenheiro José Maurício Zaroni, chefe de Departamento de Produção de Furnas no Paraná. A energia produzida pela Binacional Itaipu é distribuída por Furnas às regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste por duas linhas do lado brasileiro. A transmissão foi interrompida nas duas linhas com a queda das torres. A distribuição de energia está sendo feita por uma terceira linha, pertencente ao lado paraguaio da binacional. "Acreditamos que tendo pelo menos uma das linhas restabelecida, não haverá mais a necessidade de racionamento, mas o sistema continuará sobrecarregado", afirmou Zaroni. Os técnicos especializados em linhas de transmissão que participarão dos trabalhos de restabelecimento do sistema foram recrutados em caráter de emergência nos dez departamentos regionais de Furnas espalhados pelo Brasil. O material usado na montagem das torres chegou ontem à tarde de Campinas (SP), onde fica o almoxarifado central da empresa. "Entre 1990 e 1994, tivemos apenas quatro quedas de torre", disse o engenheiro. Segundo Zaroni, nos acidentes anteriores, o custo para a recuperação das torres foi em média de US$ 150 mil para cada uma. "Isto foi há três anos, não é possível estimar o custo de hoje." Texto Anterior: Economia e cortes devem prevenir blecautes Próximo Texto: Atraso de verba provoca falta de AZT Índice |
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