São Paulo, terça-feira, 4 de novembro de 1997 |
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Corinthians admite 'mala' na reta final
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
Apesar de depender de suas próprias forças para não cair para a Série B, o clube estuda dar uma ajuda financeira para incentivar os adversários de seus maiores rivais. Questionado sobre a hipótese, José Mansur, vice-presidente de futebol, não chegou a descartá-la. "Faremos tudo o que estiver dentro da lei. O que posso garantir é que não estaremos pagando para ninguém perder o jogo." Uma das equipes que podem receber dinheiro do Corinthians é o União São João de Araras, que amanhã pega, em casa, o Guarani. Interessa ao time do Parque São Jorge um tropeço da equipe campineira, que, com 22 pontos, tenta escapar da Série B. A diretoria corintiana preocupa-se, no entanto, com eventual desinteresse do União no jogo, pois o clube de Araras já está matematicamente rebaixado. Além do Guarani, o Corinthians, com 23 pontos, ainda se preocupa com Criciúma (24), Bahia (25) e Bragantino (26), os outros com mais chances de cair. A diretoria acha que o Fluminense, com 22 e apenas mais um jogo pela frente, não escapa da queda. Não é só a diretoria que pensa em dinheiro. A Gaviões da Fiel e a Camisa 12, principais organizadas do Corinthians, estão arrecadando dinheiro para entregar aos jogadores, numa forma irônica de chamá-los de "mercenários". As moedas e notas de R$ 1 que estão sendo arrecadadas serão recusadas pelos atletas. "Jogamos por amor ao clube", disse o atacante Donizete. Para amenizar a situação, José Mansur tenta acertar a contratação do atacante Luizão, ex-Palmeiras, atualmente no La Coruña. LEIA MAIS sobre o Corinthians à pág. 3-16 Próximo Texto: Flamengo põe titulares Índice |
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