São Paulo, quinta-feira, 6 de novembro de 1997
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Redes e bancos negociam taxas

DA REPORTAGEM LOCAL

O comércio que depende das financeiras para bancar o financiamento ao consumidor está tentando negociar um aumento menor das taxas de juros.
Girsz Aronson, proprietário da G. Aronson, por exemplo, está pedindo ao Banco Cacique, que administra o seu crediário, que recue nas taxas.
"Eles falavam em cobrar 11% de juros ao mês. É um absurdo. Ninguém mais vai comprar a prazo na minha loja."
O Banco Cacique informa que já aumentou os juros de 6,5% ao mês, em média, para até 9,5% ao mês, sem incluir o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e que não pretende voltar atrás.
"Se as taxas caírem, vamos reavaliá-las. Por enquanto, não vamos mexer em nada", diz Wanderley Vettore, diretor do banco.
Veículos
"Recebemos uma tabela com juros de 7% ao mês e não aceitamos", diz Antônio Luiz Lang Jr., diretor de vendas da concessionária Savena Veículos.
Segundo ele, os revendedores, principalmente os de carros usados, estão negociando com os bancos novos patamares de juros.
"Existe espaço para negociação e as revendas não vão aceitar aumentos injustificáveis", opina.
Para Marco Bonomi, diretor da financeira do Unibanco, as novas taxas para o financiamento de carros oscilam entre 4,4% e 5,2%.

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