São Paulo, sábado, 8 de novembro de 1997 |
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Acordo de 96 admite PM na USP
OTÁVIO CABRAL
Até então, devido à autonomia da universidade, a polícia só podia entrar no campus quando chamada pela reitoria. Acordo semelhante foi assinado com o Denarc (Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos) para combater o tráfico de drogas na USP. Segundo Giannoni, o acordo prevê a presença diária de quatro policiais fazendo rondas no campus em parceria com a guarda universitária. "A universidade cede o carro e um guarda como motorista. O policial militar o acompanha para dar poder de polícia à ronda", afirma Giannoni. Segundo ele, a criminalidade na universidade caiu 50% desde o acordo. O tenente-coronel explica que o acordo prevê apenas a circulação de policiais pelas ruas do campus. A entrada em prédios de escolas, alojamentos e departamentos só é permitida quando solicitada. "A autonomia universitária continua preservada. Se encontramos alguém usando drogas, levamos para a reitoria, não para a delegacia. Não queremos confronto com estudantes." O assessor Ruy de Campos da Silva diz que a presença da PM é necessária pelo aumento da criminalidade na USP e porque os seguranças andam desarmados. (OC) Texto Anterior: PM assume a segurança no campus Próximo Texto: Opiniões de alunos divergem Índice |
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