São Paulo, domingo, 9 de novembro de 1997 |
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Para astronauta, rotina é pesada
DA REPORTAGEM LOCAL Um alerta para candidatos a astronauta. Segundo o astronauta russo Aleksander Serebrov, que recentemente visitou o Brasil, a vida no espaço implica resolver problemas, encarar a morte e trabalhar até 13 horas por dia.Serebrov, recordista em passeios ao cosmos -fez dez, entre 90 e 93, durante missões na estação orbital russa Mir- e assessor de Boris Ieltsin para assuntos espaciais, diz que astronauta precisa ter preparo psicológico. Brasileiros na área Glaucius Oliva, 40, pesquisador do Instituto de Física de São Carlos, é um dos cerca de 30 profissionais brasileiros que fazem estudos com proteínas enviadas ao espaço. Jaqueline Lyra, 40, é a única brasileira de sua área na Nasa. Ela trabalha com controle de temperatura de aeronaves há nove anos. Oliva é formado em física pela USP (Universidade de São Paulo) e fez doutorado em cristalografia de proteínas em 1988, na Inglaterra. A primeira experiência espacial com proteínas realizada por brasileiros aconteceu em abril deste ano, usando um ônibus espacial norte-americano. Oliva estava entre os participantes do projeto. Curso Mesmo sem ser pesquisador ou ter atuado na área espacial, é possível aprender mais sobre o espaço. A Universidade Internacional do Espaço, na França, oferece um programa de dois meses. Onde encontrar - Universidade Internacional do Espaço: Parc d'Innovation Boulevard Gonthier d'Andernach, s/nº, Illkirch-Grassenstaden, França, CEP 67400. E-mail: admissions@isu.isunet.edu Texto Anterior: Especialista na área espacial Próximo Texto: Sindicalização caiu 20% em dez anos, afirma OIT Índice |
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