São Paulo, quinta-feira, 13 de novembro de 1997 |
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Param setores de segurança e limpeza do PAS
ANDRÉ MUGGIATI
A estimativa de sindicatos patronais e dos servidores é de adesão de 60% dos cerca de 5.500 funcionários de empresas de segurança e limpeza à greve. Para a Secretaria Municipal da Saúde, não há greve. Ontem pela manhã, cerca de cem funcionários participaram de manifestação em frente à Secretaria Municipal da Saúde, na avenida Paulista (região central). Os funcionários afirmam que as empresas deixaram de pagar seus salários este mês. Representantes das empresas dizem que não são pagos pelas cooperativas do PAS há cerca de cinco meses. O coordenador do PAS, Paulo Nicoli, recebeu uma comissão de manifestantes. Segundo a empresária Evelyn Ido, que representa as empresas de segurança e limpeza, Nicoli disse que tentaria uma solução até sexta-feira, quando deve se reunir com outra comissão. Nicoli não recebeu a reportagem. A assessoria de imprensa da secretaria confirmou que há atraso no repasse de recursos da prefeitura para as cooperativas. A assessoria não soube estimar o valor atrasado, mas afirmou que há um déficit de cerca de 340 milhões entre os recursos do orçamento para o PAS (R$ 500 milhões) e a previsão de gastos do sistema (cerca de R$ 840 milhões). Para os representantes das empresas terceirizadas em greve, o total devido pelas cooperativas é de cerca de R$ 160 milhões. Ontem a greve ainda não havia afetado as unidades do PAS. Segundo Evelyn Ido, as empresas de limpeza estão mantendo 40% do pessoal trabalhando para não prejudicar os usuários do PAS. No hospital do Tatuapé, cerca de 80% dos seguranças trabalharam. Os grevistas marcaram para hoje nova manifestação em frente à secretaria, na avenida Paulista. Texto Anterior: Irmão fará ação contra prefeitura Próximo Texto: Prefeito dá 5 dias para apuração do caso Índice |
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