São Paulo, quinta-feira, 13 de novembro de 1997 |
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'Eletronorte é negligente'
ALTINO MACHADO
Segundo as promotorias de Defesa dos Direitos Constitucionais e de Defesa dos Direitos do Consumidor, a Eletronorte, sabendo o que poderia acontecer, não fez os investimentos necessários para evitar a atual crise de energia na cidade. "Independente do fenômeno El Niño, a direção da empresa já sabia que iria faltar energia em Manaus", assinalam os promotores, baseados em relatório da Eletronorte de 1996 sobre a projeção de demanda de Manaus. O depoimento do superintendente regional da Eletronorte, Ely Paixão, durante o inquérito, reforça a tese da promotoria. Paixão afirmou formalmente que a crise era previsível havia vários meses. O Ministério Público pretende ingressar na Justiça com uma ação coletiva de responsabilidade civil contra a Eletronorte, pleiteando, em nome da sociedade, uma indenização pelos danos decorrentes da má prestação de serviços. Se a promotoria ganhar, haverá precedente para pedido de indenizações individuais. Texto Anterior: Vendaval destrói casas e fere 8 no RS Próximo Texto: Rota desce a serra para tentar evitar arrastões em estradas Índice |
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