São Paulo, quinta-feira, 13 de novembro de 1997 |
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Formação é editorial e cultural
FREE-LANCE PARA A FOLHA No Brasil, apesar do crescimento da procura dos vestibulandos pela carreira de editoração (ela é a oitava mais procurada na Fuvest 98, com 38,7 candidatos por vaga), existem apenas três faculdades. Em São Paulo o curso é oferecido na USP (Universidade de São Paulo) e na Faculdade Anhembi Morumbi."O curso prepara os alunos para um mercado que está crescendo" afirma a coordenadora do curso de comunicação social da Anhembi Morumbi, Soledad Galhardo, 45. Na Anhembi o primeiro ano de curso é geral na área de comunicação. O contato com a produção editorial só existe a partir do segundo ano. Para Soledad, o ponto forte do curso, é ensinar o aluno a pensar "editorialmente". Além disso, ele recebe formação para "transformar cultura em produto de consumo. Desenvolver um pensamento estratégico-administrativo e estético". Na USP, a preocupação atual é ampliar os ensinamentos para as novas tecnologias. Segundo a chefe de departamento de jornalismo e editoração da USP, Dulcilia Buitoni, 50, o curso está em processo de modificação de currículo para introdução de "novos suportes", e não só produção de livros, como vem ocorrendo. Apesar disso, ela lembra que a editoração é um processo cultural e não só técnico. Ela afirma, ainda, que para complementar as atividades culturais, o aluno pode contar com toda a infra-estrutura da Cidade Universitária. Texto Anterior: 'Campo Geral' revê o mundo nos olhos de Miguilim Próximo Texto: Só o curso não forma o editor Índice |
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