São Paulo, quinta-feira, 13 de novembro de 1997
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Guerra Fria polarizou o mundo

ROBERTO NASSER
ESPECIAL PARA A FOLHA

O fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) gerou um mundo novo no âmbito das relações internacionais.
Em 1947, o presidente dos EUA, Harry Truman, estabeleceu a Doutrina Truman. Por meio dela, os EUA achavam legítimo intervir nos países onde seus interesses estivessem ameaçados pela expansão soviética.
Essa atitude norte-americana deu início a uma nova política internacional conhecida como Guerra Fria (1947-1989). O mundo da Guerra Fria foi marcado pelo conflito ideológico entre EUA e a antiga URSS.
Liderando seus respectivos blocos, capitalista (EUA) e socialista (URSS), essas duas superpotências dividiram o mundo entre si.
Na luta por suas áreas de influência, esses dois países estiveram envolvidos em importantes questões internacionais como, por exemplo, a Guerra da Coréia, a questão dos mísseis em Cuba, a Guerra do Vietnã e a construção do Muro de Berlim.
Um outro bom exemplo de um mundo ideologicamente polarizado entre EUA e a antiga URSS foi o Plano Marshall.
Procurando reerguer uma Europa recém-saída da Segunda Guerra Mundial e fortemente ameaçada por uma expansão comunista, o secretário de Estado norte-americano, general Marshall, elaborou um plano de ajuda aos países europeus buscando, ao mesmo tempo, impedir o avanço comunista na Europa Ocidental, assegurar o mercado europeu para a produção industrial americana e, com essa ação, consolidar o poder dos EUA na Europa Ocidental.

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