São Paulo, sexta-feira, 14 de novembro de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Distribuidor também fazia cachaça que matou 13
CHRISTIANNE GONZÁLEZ
Segundo o delegado Edenir de Macedo, Santana confirmou, em depoimento, que comprava álcool e cachaça pronta para consumo do comerciante Mário Souza, 72. "Gezildo informou que a compra era feita por seu filho Wilson Ramos e que, algumas vezes, produzia a bebida a partir do álcool comprado no estabelecimento de Mário Souza", disse Macedo. Santana é o principal suspeito da distribuição da aguardente contaminada que teria provocado a morte de 13 pessoas no interior da Bahia nos últimos 30 dias. O comerciante Mário Nascimento Souza, apontado por Santana como distribuidor da cachaça contaminada, negou ter vendido o produto a Santana. Segundo o comerciante, seu estabelecimento deixou de fabricar cachaça há cinco anos. "O aguardente que vendo hoje é produzida por empresas credenciadas pelo Ministério da Agricultura", disse. Na última sexta-feira, o DPT (Departamento de Polícia Técnica) do Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, de Salvador (BA), confirmou a presença de metanol nas 17 amostras de cachaça coletadas em Serrinha. Texto Anterior: Ministro da Saúde nega cortes em medicamentos para Aids Próximo Texto: Saem os vencedores do Fovestão 98 Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |