São Paulo, sábado, 15 de novembro de 1997
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Funcionário espera para comprar ações

Lote de papéis teve queda de R$ 19,18

PATRICIA ZORZAN
DA REPORTAGEM LOCAL

O Clube de Investimentos dos Empregados da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz), recém-privatizada pelo governo do Estado de São Paulo, está orientando seus membros a não comprar as ações da energética no período de oferta aos funcionários.
Segundo Vicente Andreu, presidente do clube, nenhum negócio foi fechado desde terça-feira passada. O principal motivo para a desistência dos funcionários é a crise provocada pela queda nas Bolsas.
Ontem, em São Paulo, as ações ordinárias (com direito a voto) da CPFL fecharam o dia a R$ 115 (o lote de mil) -R$ 19,18 a menos do que o preço oferecido pelo governo aos empregados da energética (R$ 134,18 pelo lote de mil).
Caso a previsão de Andreu sobre a não-participação dos empregados na compra seja confirmada, a VBC Energia, nova proprietária da CPFL, terá de desembolsar, além dos R$ 3,015 bilhões comprometidos no leilão, mais R$ 522 milhões.
O prazo para que os empregados manifestem seu interesse pelas ações termina no dia 21.

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