São Paulo, sábado, 15 de novembro de 1997
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Secretaria nega as denúncias

DA REPORTAGEM LOCAL

O diretor de comunicações da Secretaria Municipal da Saúde, Orlando Magnoli, afirmou ontem que o número de ambulâncias paradas estimado pelo sindicato dos servidores municipais é "superestimado".
"Não são números verdadeiros nem confiáveis", afirmou.
Mesmo admitindo que mais da metade desses veículos (cerca de 60%) está fora de operação, Magnoli diz que o serviço de resgate das ambulâncias bateu o recorde de atendimentos no mês de outubro -6.259 chamados.
"A prefeitura faz um serviço quase contínuo de manutenção dessas ambulâncias, pois a maioria é antiga", disse Magnoli, sem citar a idade média da frota.
Ele negou que a falta de verba da prefeitura esteja atrasando o conserto dos veículos. "Isso nunca existiu."
Menos verba
Sobre a diminuição na verba prevista pelo Orçamento municipal de 1998 para o serviço das ambulâncias, o assessor preferiu não fazer comentários. "Desconheço os números de dinheiro."
Magnoli também negou que a secretaria tenha deslocado algumas ambulâncias desse serviço de emergência para o PAS.
"O que acontece, de vez em quando, é uma ambulância desse serviço encaminhar algum paciente para um hospital do PAS. Mas o veículo continua sendo usado para a finalidade a que foi destinado", disse.

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