São Paulo, sábado, 15 de novembro de 1997 |
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Aos 32, Jorginho é o cérebro atleticano
PAULO PEIXOTO
Chegou desacreditado, mas em pouco tempo ganhou a confiança de todos e virou o "cérebro" e conselheiro. Jorginho está no seu sétimo clube -já passou pela Lusa, Palmeiras, Santo André, Lousano Paulista, Coritiba e Paysandu. "Essa é uma das minhas melhores fases." * Agência Folha - Você se tornou o cérebro do time? Jorginho - É você que está dizendo, mas vamos lá. Agência Folha - Você está jogando entre garotos que correm muito. Sente limitações físicas? Jorginho - Ao contrário. Eu me sinto tão bem ou melhor do que eles. O dia em que não conseguir, obrigado, mas meu lugar é outro, parei. Enquanto eu tiver força, condição, eu corro. Agência Folha - Você se tornou um ídolo para os mais novos, que sempre falam da sua determinação, dos seus conselhos... Jorginho - O que faz esse time forte é a união. Eles me elogiam sempre, me dão sempre força. Eles são muito importantes para eu estar bem. Agência Folha - Esperava chegar a essa condição de líder, jogando bem aos 32 anos? Jorginho - Quem tem fé em Deus não pode duvidar de nada. Sempre achei que um dia eu ia voltar à normalidade. Passei por clubes grandes e pequenos e sei as diferenças. Acho que isso me ajudou a conseguir meu espaço. Agência Folha - Acha a fase atual a melhor de sua carreira? Jorginho - É uma das melhores. Já tive uma fase boa na Lusa. Agência Folha - E seu relacionamento com o treinador Leão? Vocês são amigos? Jorginho - Eu dou subsídio para que ele confie em mim. Procuro ser o mais correto possível. Sei do que ele gosta, a maneira de jogar. Isso faz com que ele tenha confiança em mim. E, da mesma forma, eu nele. Texto Anterior: USP barra treino para evitar torcedores Próximo Texto: Lusa estuda parceria com investidores Índice |
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