São Paulo, domingo, 16 de novembro de 1997 |
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Esforço ainda é melhor remédio
JAIRO BOUER
Sem um suporte terapêutico, a batalha fica muito mais difícil. Um trabalho especializado ajuda a pessoa a identificar as situações que a levam a fumar e a entender as relações do cigarro com suas emoções. Depois, é importante desenvolver técnicas para prevenir recaídas, reduzir automatismos (fumar por impulso) e lidar com as dificuldades que poderão ser enfrentadas durante uma possível síndrome de abstinência (irritação, tédio, dor física etc.). É por esse motivo que programas formais de interrupção do uso do cigarro e acompanhamento especializado alcançam taxas de sucesso superiores às das tentativas independentes. Montezuma Pimenta Ferreira explica que, em um momento inicial, a pessoa deve limitar o uso de cigarro a alguns locais e procurar eliminar os cigarros que não são essenciais no seu dia-a-dia. É montado um programa de monitoração em que a pessoa anota os cigarros que fumou e os fatores que a levaram a fumar. Essa é uma tentativa de localizar os "gatilhos" que disparam a necessidade do cigarro. Marcar uma data e avisar os parentes, amigos e colegas sobre o novo objetivo também é uma boa idéia. (JB) Texto Anterior: Sem ajuda, chance chega a 15% Próximo Texto: Secretária se livra de vício depois de 19 anos Índice |
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